Protestos por moradia interditam avenidas e ponte no Centro do Recife; VÍDEO
14/10/2025
(Foto: Reprodução) Protesto na prefeitura do Recife
Integrantes de movimentos de luta por moradia fizeram protestos em, ao menos, dois locais no Centro do Recife, nesta terça-feira (14), para reivindicar casas. Entre os pontos bloqueados pelos manifestantes, estavam a Ponte do Limoeiro e a Avenida Cais do Apolo, ambas localizadas no Bairro do Recife, na área central da capital pernambucana (veja vídeo acima).
Segundo a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), a via bloqueada na Avenida Cais do Apolo foi a do sentido Marco Zero. A pista foi liberada por volta das 17h30, de acordo com o órgão.
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Pela manhã, o mesmo grupo de manifestantes interditou o cruzamento entre as avenidas Cruz Cabugá e Norte, no bairro de Santo Amaro, onde eles atearam fogo a objetos e entulhos para interditar o trânsito.
O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 9h40. Equipes foram deslocadas para esse cruzamento e para a Rua Martins de Barros, nas proximidades da Ponte Maurício de Nassau, no bairro de Santo Antônio, no Centro do Recife. Os bloqueios nessas vias foram liberados, e os focos de incêndio foram apagados pelos militares por volta das 10h50.
Manifestantes informaram à TV Globo que estão reivindicando moradia digna e que duas pessoas ficaram feridas durante um conflito com os guardas municipais no térreo da prefeitura. Fato que será apurado, segundo a gestão municipal.
Protesto na Cruz Cabugá, no bairro de Santo Amaro, no Centro do Recife
Ezequiel Quirino/TV Globo
O que diz a prefeitura do Recife
Em nota, a Prefeitura do Recife informou que:
mantém diálogo permanente com os movimentos sociais;
está à disposição para receber uma comissão de representantes do protesto para ouvir e avaliar as demandas;
viabilizou mais de 5 mil unidades habitacionais desde 2021, entre obras concluídas e em andamento, aprovadas junto ao governo federal e garantidas na parceria público-privada (PPP) Morar no Centro.
Sobre a denúncia de agressão sofrida pelos manifestantes, a prefeitura informou que não compactua com quaisquer atos de violência e mantém o diálogo permanente com os movimentos sociais. Em nota, a gestão disse também que vai apurar o ocorrido.
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